Para começar, você sabe o que é biossegurança? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), biossegurança pode ser definida como a “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. 

Quando pensamos em biossegurança, normalmente, atribuímos a ideia a um ambiente hospitalar quando, na verdade, a biossegurança precisa e deve estar presente em muitos segmentos de negócio, na manipulação de alimentos, principalmente. Além de boas práticas, a biossegurança é composta, também, por EPIs que otimizam a segurança do todo. Os equipamentos de proteção individual são diversos, mas o mais comum, quando falamos de biossegurança, são as luvas e vamos te explicar o porquê. 

As mãos são os membros que sofrem o primeiro impacto e estão sob maior exposição na maioria das atividades em que o uso de EPIs é priorizado. Na manipulação de alimentos não é diferente! 

Nosso foco hoje é falar sobre como as luvas fazem a diferença, por isso, é importante ressaltar que o uso correto desse EPI evita as conhecidas contaminações cruzadas, além de promover a segurança do profissional e do alimento que está sendo manuseado. 

Atualmente, o uso de luvas descartáveis para a manipulação de alimentos crus não é obrigatório. Mas há respaldos nos quais devemos estar atentos para promover a biossegurança local de forma integral como, por exemplo: a Portaria CVS 5 de 2013 do Estado de São Paulo estabelece que os profissionais manipuladores de alimentos precisam adotar procedimentos – higienizacao das maos e troca recorrente da luva descartável – em casos de manipulação de alimentos prontos ou que foram submetidos a qualquer tipo de processo térmico (congelamento e cozimento, por exemplo). Além disso, contamos com outro fator importante para o uso das luvas durante a rotina de trabalho: resguardar o profissional de qualquer contato que possa causar alergias ou irritação de pele causada por produtos alimentícios ou produtos usados no ambiente para promover a limpeza do local. 

Mas, é sempre importante ressaltar: o EPI protege o todo quando usado da forma correta! Qualquer equipamento, quando mal utilizado, pode fazer mais mal do que bem, certo? É justamente por isso que o Regulamento Técnico de Condições Higiênico – Sanitárias e de boas práticas de Fabricação para Estabelecimento Produtores/Industrializadores de Alimentos (Portaria 326/1997), estabelece que o uso da luva precisa obedecer a risca as condições de higiene e limpeza como, por exemplo: 

  • Nenhuma luva substitui a higienização das mãos;
  • Todas as luvas devem ser armazenadas em local limpo com temperatura ambiente, longe de umidade;
  • As luvas devem estar completamente íntegras, sem rasgos, furos ou qualquer avaria;
  • As luvas devem ser trocadas sempre que a atividade for interrompida ou quando houver qualquer tipo de contato com outra superfície que não seja o alimento já previamente manipulado, isso evita contaminações cruzadas;
  • Nenhuma luva deve ser reutilizada e devem ser descartadas após o uso. 

O mercado oferece diversos modelos e tipos de materiais mas, é sempre importante prever as atividades que envolvem a rotina da cozinha industrial e os ganhos que determinada luva pode agregar a elas. 

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