Os  frigoríficos foram uma grande revolução quando o assunto é conservação de carnes, não é mesmo?

Se voltarmos um pouco no tempo, vamos perceber que os processos de conservação, até então existentes, não eram totalmente efetivos e tampouco seguros. Basicamente, por séculos, o método mais utilizado era o de salgar a carne. Ou seja, a carne era prensada no sal e, sem seguida, inserida em um recipiente (normalmente um barril). Isso retardava a decomposição e fazia com que o alimento durasse mais. 

Muito diferente do que acontece hoje, certo? 

O primeiro frigorífico brasileiro foi inaugurado em 1913, na cidade de Barretos – SP. Com isso, ocorreu o primeiro avanço significativo nas metodologias de produção e conservação de carnes. 

No entanto, considerando as baixas temperaturas do local, a saúde dos colaboradores que atuavam nos frigoríficos decaiu e a OMS (Organização Mundial de Saúde) reforçou a necessidade de atenção para esse ponto. 

O ano de 1966 marca o início dos primeiros passos em direção a manutenção e promoção da saúde do trabalhador. Diante do surgimento das mais diversas comorbidades e o índice crescente de manifestações de Congelamento, Frostbite e até Hipotermia, criou-se a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). 

Para preveni-las, foi determinada a obrigatoriedade do uso de  EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), cuidadosamente projetados para que a saúde do trabalhador não fosse comprometida.

Além das normas e regulamentações adicionadas a CLT, três fatores foram acrescidos a categoria para avaliar o grau de exposição do profissional, são eles:

  • Temperatura do ambiente (medida com termômetro de bulbo seco);
  • Velocidade do vento (avaliada com um anemômetro – aparelho para medir a velocidade de gases e líquidos);
  • Atividade física (que considera tabelas de gasto calórico em cada atividade exercida).

Resumindo: quanto maior for a exposição a partir destes três parâmetros, maior deve ser o isolamento térmico do EPI.

Para os  colaboradores que atuam nos frigoríficos, os EPIs mais utilizados e indicados são: calça e blusa térmica para proteção dos membros inferiores e superiores, meião térmicoluvas com forração térmica e botas de PVC

A Qualiflex conta com uma linha completa de EPIs para trabalhos realizados em câmaras frias e frigoríficos, com a mais alta qualidade do mercado em revestimento térmico.