Reservamos esse espaço para falar sobre um assunto essencial: saúde mental.
De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Previdência Social, o número de trabalhadores com problemas mentais passa por uma fase crescente nos últimos anos. Cerca de 48,8% dos funcionários que se afastam por mais de 15 dias sofrem de algum tipo de doença mental e as categorias de maior risco refletem para comerciantes, metalúrgicos e rodoviários.
Depressão, ansiedade, síndrome de Burnout, transtorno bipolar e abuso de substâncias ilícitas disparam entre os diagnósticos, demonstrando que o esgotamento mental e emocional vem tomando espaço na rotina corporativa de grandes, médias e pequenas empresas.
Esses dados não são animadores, mas ressaltam a importância do apoio e atenção que as empresas devem prestar aos seus funcionários. Afinal, sem saúde mental, não há EPIs suficientes que garantam a segurança e o bem-estar de alguém.
Em momentos assim, uma atuação dos gestores é essencial, principalmente em casos de demonstrações claras de desesperança, falta de perspectiva e falas depreciativas. Essas características costumam estar associadas ao surgimento de doenças crônicas, eventos traumáticos, divorcio ou perda recente de familiar.
A ajuda corporativa, para esses casos, não se limita ao apoio na busca de um tratamento especializado. Ela também engloba posturas empáticas e um espaço seguro e acolhedor para o diálogo. Algumas empresas, inclusive, já contam com profissionais especializados para auxiliar com uma conversa introdutória.
Problemas mentais são uma realidade cada vez mais palpável e desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), com o Conselho Federal de Medicina (CFM), propõe a ação nacional do Setembro Amarelo para conscientizar e lembrar que medidas de prevenção ao suicídio precisam ser rotineiras e não pontuais.
A equipe Qualiflex apoia essa causa e afirmamos:
Tudo passa, tudo melhora e a vida vale a pena ser vivida. Você não está sozinho(a)!